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Exportações capixabas representam quase 79% das exportações nacionais do setor de rochas no 1º trimestre de 2022
18 de Abril de 2022 . 16h22
Exportações capixabas representam quase 79% das exportações nacionais do setor de rochas no 1º trimestre de 2022
As exportações brasileiras de rochas ornamentais, no 1º trimestre deste ano, tiveram uma evolução de 7,98% frente ao mesmo período em 2021, acumulando um total de US$ 281 milhões em faturamento. Entre os estados brasileiros com maior representatividade nas exportações nacionais, o Espírito Santo ficou em primeiro lugar, com 79,4% de exportações. Seguido pelos estados de Minas Gerais (11,8%) e Ceará (3,9%).

Segundo o presidente do Sindirochas, Ed Martins, o país que mais recebeu as exportações capixabas foram os Estados Unidos, seguido pela China e México. De todas as rochas capixabas exportadas no primeiro trimestre deste ano, 64% tiveram os Estados Unidos como destino.

No primeiro trimestre deste ano, a nação norte-americana absorveu 72,5% de toda exportação nacional de materiais acabados. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18), pelo Sindirochas e Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas). No início do mês, a entidade nacional que executa o projeto It’s Natural – Brazilian Natural Stone, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), levou 73 empresas do segmento para a Coverings, maior feira de revestimento na América do Norte. A participação do Brasil bateu recorde com a maior área total já ocupada pelo país dentre todas as edições do evento.

“Sessenta e uma empresas capixabas participaram do evento que aconteceu de 5 a 8 de abril em Las Vegas e marcou a volta dos eventos presenciais para o setor na região. Todos os empresários voltaram bastante satisfeitos e motivados com o resultado”, comemorou o Ed Martins.

Para o segmento nacional, o 1º trimestre de 2022 também trouxe outro destaque: a evolução do preço médio dos materiais brasileiros, que teve aumento de 9,5% em relação ao 1º trimestre de 2021. Segundo o presidente do Centrorochas, Tales Machado, a resiliência das indústrias foi importante no período. “As empresas do setor de rochas mostraram seu poder de reação frente a essa nova realidade do mercado internacional com grande variação cambial e oscilações frequentes no preço dos fretes marítimos”, alertou.